sábado, agosto 30, 2008

NÃO PENSES! NÃO SINTAS!


Tu oh cabeça, não penses
e tu coração não sintas.
Minh’alma olha que mentes
ao pintares com essas tintas
este quadro que é meu!
Vê bem que é escuro de breu
e não brilhante e colorido,
cabeça deixa de pensar
tira daí o sentido!
Coração, porque não parar?
Simplesmente deixares-te ficar
como que adormecido e calar
tudo o que dentro te vai.
Alma, cala-te, aquieta-te e esquece,
tudo o que entra, um dia … Sai!
Nada resta, fica ou permanece.
Por isso, tu cabeça, não penses!
E tu coração, não sintas!
Alma, cresce e luta que vences
esta batalha de fintas!

sexta-feira, agosto 29, 2008

CORAÇÕES DE PEDRA

Corações de pedra, intransigentes,

corações duros e prepotentes.

Como se vive com uma pedra no peito,

actuando e falando de forma diferente?

Como se dorme tranquilo no leito

depois de arrasar uma vida latente?

De que serve dizer "perdão"?
De que serve à palamatória dar a mão,

se o coração é uma pedra, fria e dura?

De que serve a intransigência nesta vida,

se amanhã a nossa alma mais ou menos pura

vai entregar-se ao Criador? Só Ele a dá como perdida

ou como outra coisa qualquer.

Porquê uma pedra insensível no lugar de coração?

Porque não perceber um coração de mulher

e a força singela da sua razão?

Como se vive com uma pedra no peito,

e na alma se exige o maior respeito?

Corações de pedra, corações duros,

que criam barreiras e elevam muros!


quinta-feira, agosto 28, 2008

UM FUNDO DO MAR...UNICO!

PETRA



























Cidade de encantos indescritiveis, património da humanidade e com toda a justeza!

Petra é o sonho tornado realidade por mãos humanas há milhares de anos.

quarta-feira, agosto 13, 2008

AREIAS

O vento quente abrasa o rosto

entorpeçe os sentidos,

viola o corpo como um fogo posto,

devasta os olhos e os ouvidos.

Rodopia e volteia enganador,

quebra-te o espírito,enlaça-te a alma

devora-te docemente no seu calor.

O vento vermelho que escalda com calma

que desnuda os sonhos, que marca a vida,

que acerta o passo em cada nova partida.

No deserto pleno de sons e cores

impera o vento dos desamores.

PALAVRAS DE VENTO





E das escaldantes areias o silencio crestado se eleva, sussurrando palavras de miragem e sonhos, de desejos calados e lágrimas escondidas.






Que pés de fada ou querubim deixariam trilho de igual beleza?
Nenhum, porque escaldariam a delicada pele neste solo inóspito, só um sobrevivente consegue caminhar e deixar a sua marca, como estas.




Deixa-me ser sal. Branco, puro...Apenas sal; O teu.

O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...