terça-feira, janeiro 16, 2007

FOLHAS MORTAS


Hoje as folhas secas esvoaçam
ao gélido vento norte,
sem sonhos ou sorte,
arrastadas pelo chão, passam…
Passam como coisas mortas,
como vidas arrancadas
como duras vergastadas,
como silenciosas e fechadas portas.
Hoje as folhas lançam brados
pelo ar frio da serra encapuçada,
entre névoas assustada,
como corpos amortalhados,
há muito esquecidos e calados.
Pincéis que o Criador usou
nas cores de Outono com que pintou
as folhas secas que esvoaçam
ao sopro do gélido vento norte
que nos traz a sombra da morte.

6 comentários:

Anónimo disse...

Minha querida amiga quero pedir-te desculpa pela ausência que ficou a dever-se a razões de saúde agora graças a Deus quáse recuperada totalmente. Trazes-nos aqui um quadro duro e triste, provavelmente resultado de um momento mais triste e melancólico. Mas amanhã o sol voltar a brilhar e a quecer as almas. Um beijinho. Gosto muito de ti minha amiga. Obrigado pele tua amizade.

Anónimo disse...

Minha querida amiga quero pedir-te desculpa pela ausência que ficou a dever-se a razões de saúde agora graças a Deus quáse recuperada totalmente. Trazes-nos aqui um quadro duro e triste, provavelmente resultado de um momento mais triste e melancólico. Mas amanhã o sol voltar a brilhar e a quecer as almas. Um beijinho. Gosto muito de ti minha amiga. Obrigado pele tua amizade.

Juℓi Ribeiro disse...

Minha amiga:

Versos lindos!
Carregados
de uma doce melancolia,
mas todos nós temos
"os nossos outonos..."

Quando o criador,
pensou na forte e meiga
poetisa que tu és,
usou os pincéis
cor de lua,
cheios de magia
e encantamento...

Esse encanto e magia,
repassas nos teus versos
E encantada estou
em estar aqui
e poder compartilhar
do teu mágico poema.

Beijo.*Juli*

Ana Luar disse...

Folhas, prontas a desprenderem-se, da árvore mãe, que as acolheram em tempos verdejantes.
Mortas?
não minha amiga... apenas adormecidas... pois servirão de alimento ás suas irmãs na próxima Primavera.

Gosto de ti... olhos de lua.

JM disse...

Quem nuca sentiu sismpata pelas folhas secas? Vivemos das em que ó há lugar para as folhas verdes... excepto na poesia ;)
Cativante este poema.

Phantom of the Opera disse...

Até apareceres estava morto, coberto por folhas secas...
Mas a tua chegada... as tuas palavras... lentamente... iluminaram um Lu@r sem brilho e ofuscado pela maldade que existe nesta sociedade.

A tua luz irradiou e fez-me sentir que vale a pena ler...

E a ler-te
perdi-me...
Na noite
Procuro-te,
perco-me em ti...

Adoro perder-me em ti
Beijo Nocturno

O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...