domingo, setembro 14, 2008

ALMA ERRANTE

Nasce o sol, cresce a lua,

passam as horas e viram os dias.

A minha alma errante e nua

vagueia descalça, sozinha e sombria.

Trilha cada pedaço de céu

em passos doridos na terra,

clama por um aconchego só seu

para encontrar apenas a guerra,

esta guerra surda e fria

sem tino e desgovernada,

em que se lança à porfia

sem sentido, nem esp'rança nem nada!

Quantos sois e quantas luas

mais terá que ver nascer?

Quantas lutas duras e cruas

mais terá que combater?!

5 comentários:

jo ra tone disse...

Muito bem escrito este poema minha cara amiga.
A estrada por vezes que temos de percorrer, não é nada fácil.
Tem muitos obstáculos.
Mas contudo há que ter sempre esperança de um novo caminho.
Beijinhos

rita disse...

Terás que passar por tudo aquilo que for preciso, sem nunca esquecer que por muitas guerras que se passem, há também óptimos momentos... aqueles que preenchem, acalmam, dão, nos fazem sentir bem...e tu sabes como é a força desses momentos que nos faz caminhar todos os dias em direcção ao que queremos, mesmo quando parece tudo tão longe...beijinhos frios de berlim :)

Whispers disse...

Ola querida Amiga!

Oh minha querida, quantas luas, quantos dias,quantas guerras teremos que passar para encontrar um bocado de paz com o coração?!

és uma guerreira, uma Mulher que demonstra bem o que sente e quer, sei que mesmo que alguma vez andes de alma nua, logo a seguir a tens cheia de amor sincero para dar

Como sempre chego aqui de alma vazia, vou com a minha alma bem cheia

Desejo que tenhas uma feliz e santa semana
Mil beijos
Rachel

O Profeta disse...

Um fantástico e dramático texto...


Doce beijo

lua prateada disse...

Continua a ter esperança pois quem a tem tudo alcança...A gentileza e o amor de uma pessoa podem mudar a vida de milhares,por isso neste fim de semana dá a todos que encontrares o amor e gentileza de que precisam.
Óptimo fim de semana...
Beijinho prateado com carinho

SOL

O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...