segunda-feira, agosto 05, 2019

PALAVRAS AO VENTO






Escrevo no sopro do vento norte
palavras de destino e esperança,
como quem vislumbra nova sorte,
novos rumos, auroras de mudança.
Dias de paz e solidão.
Dias de dourado perdão.
Escrevo na brisa do vento suão;
olhares de tenebrosa ausência,
lágrimas de distante ilusão,
de ingénua e mordente consciência.
Dias de calado coração.
Dias de antiga desolação.
Escrevo nos alvores da primavera,
o que, no inverno, o céu chorou,
e o outono fez sonho e quimera.
E o verão aqueceu e fermentou.
Dias de inebriante emoção.
Dias de insano amor e paixão.


Lágrimas de lua

4 comentários:

Flor de Jasmim disse...

Será sempre bom tomar novos rumos, mudanças fazem falta!
Gostei muito, como é habitual em tudo o que escreves.

Beijinho minha querida amiga.

Jaime Portela disse...

Escreves, e bem.
O poema é magnífico, gostei imenso.
Querida amiga, um bom fim de semana.
Beijo.

Maria Rodrigues disse...

Escreve o que vem da alma e toca o coração de quem lê.
Maravilhoso poema.
Beijinhos
Maria

saudade disse...

E que esses dias sejam longos, e de amor e paixão.
Boa semana
Beijo

O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...