A neblina matinal cheira a musgo,
cheira a pinheiro e alfazema,
à tímida violeta. À caruma molhada.
Hoje a rima fugiu sem destino
mergulhou no silencio duro e doce
que envolve a memória e a dor.
Que envolve a saudade e o sorriso amargo.
Escondida entre os pinheiros sábios
está a alma, o coração, o sentimento,
está um sopro de vida.
E a neblina cheira a vida, a musgo
verde, a terra túrgida e perene.
Em conciliábulo de deuses passam as horas
mortas; Vivas de memórias e sonhos
de desejos e lágrimas.
Hoje a neblina tem um cheiro profundo,
um lágrima no rosto, um nome nos lábios
e uma dor de saudade cravada no coração...
A neblina cheira a musgo verde de saudade.
3 comentários:
Tenho a certeza que, de onde está, te vê, e recebe com uma paz imensa tudo o que escreves. beija boa
Minha querida amiga
quando se sente com tanta emoção, aquilo que és capaz de escrever, sabemos que foi escrito com a tinta do coração.
Querida,tenho um selinho para ti no meu whispers, quando poderes e tiveres tempo e claro se quiseres o vai buscar.
Desejo do fundo do meu coração que tudo esteja bem contigo, e que seja o que for que te faz afastares deste teu caminho que seja só coisas que te dão prazer e te fazem bem a alma.
Mil beijos desta amiga, distante,mas presente em teu coração
Rachel
Os aromas campestres são deliciosos!!! e fazem uma combinação divina com as lágrimas da lua...
Beijos
AL
Enviar um comentário