Foto de CARLOS ROLO |
Encaneci nas esperas de verdes vestidas,
verguei o corpo, outrora esbelto, desfaleci.
Ao vento soltei os cabelos, nas sete partidas
do mundo; do meu mundo, e estremeci;
de fome? De frio? De abandono?
Ou apenas de árvore grácil à espera de um Outono?
Estendi os braços cristalizando a esperança,
atapetei-me de musgos, vesti-me de mansas heras.
O tempo percorre-me as veias na temperança
dos ocasos, de sonhadas auroras, quem sabe…quimeras?
Sei que guardo comigo as escadas para o infinito.
Lágrimas de lua
4 comentários:
E onde nos leva o infinito? A tudo o que se desejar...
Beijo de ...
Saudade
Não sei se a foto foi feita para o poema ou o poema para a foto.
Em qualquer caso, estamos na presença de duas excelentes formas de arte.
Parabéns pelo teu poema, foste brilhante.
Querida amiga, um bom fim de semana.
Beijo.
Gostei de reler o teu excelente poema.
Amiga, um bom fim de semana.
Beijo.
Sim...o infinito leva-nos sempre aonde desejamos!
O infinito é o nosso mais doce refúgio. Será sempre!
Beijos de luar.
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