Saudades!
Um sentimento agridoce que marca,
que assola com a força de um vulcão.
Saudades!
Sentimos do que foi bom; abarca
sonhos, desejos, risos; vida em profusão.
Saudades!
Não as quero calar, mas não as quero dizer,
quero que sejam passado, arrumado sem magoar.
Saudades!
Que sejam apenas memórias, num canto do viver,
como águas passadas de um longo caminhar.
Saudades!
Apenas as temos do que foi bom.
Cala-las? Não! Arruma-las para a eternidade,
sinal de que a vida teve o seu dom,
vibrou, cresceu, deu-se e calou-se na desigualdade.
Saudade? saudade… saudade…
Lágrimas de lua