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Brilham duas estrelas no alto desta noite escura,
deste caminho mais pobre, desta estrada vazia.
Brilham como sempre brilharam. Agora, na lonjura
que medeia o aqui e o vosso aí, há apenas luz fria,
distancia imensa, um oco trilho vestido de sombra.
Olho o céu, neste desejo mudo que me ensombra,
e vejo duas estrelas que sorriem do alto; serenas,
simples... tão minhas. Meus luzeiros-guias!
São o meu "presépio", o meu "Deus-menino", minhas açucenas
enfeitando o breu destas mãos vazias.
Brilham lá no céu as minhas estrelinhas
e no coração as saudades minhas.
Lágrimas de lua
VOTOS DE FELIZ E DOCE NATAL