sábado, setembro 25, 2021

HÁ LUGARES MÁGICOS...

 


Mágico lugar onde o silêncio impera,

a luz se mostra mais brilhante,

a atmosfera, muda, sempre em espera,

calada no âmago puro e desafiante.

O ambiente vibra, para quem o sente,

desnuda-se, na manhã intensa.

O ar torna-se mais quente,

a terra abafa os passos de luz suspensa.

Mágico lugar onde o passado ecoa,

o presente se esconde, à vista do mundo,

Mágico o respirar do tempo que se escoa

pela brecha do infinito mais profundo.

Mágico o lugar onde a memória habita!










Lagrimas de lua





P.S. Meus queridos amigos e amigas. Estou viva e bem, graças a Deus.

Esta ausência foi grande, foi "forçada", foi algo dura, mas ... já passou. Perdi várias pessoas "minhas", outras muito próximas, tenho estado a "segurar as pontas", dos que ainda estão entre os vivos. Tem sido exigente e esgotante, as forças já não são as dos 20 anos, nem dos 30, nem tão pouco dos 40... Já pesa um pouco mais.

Assim, este espaço foi ficando esquecido, meio "apodrecido", sinceramente, a vontade e gosto por este cantinho foi-se perdendo pelo caminho.

Grata de coração a todos vós, pelas mensagens, pela preocupação e pelo carinho aqui deixados. Tenho-vos a todos, sem excepção, guardados no coração. Voltarei... acredito que sim, só não sei qual a regularidade. Por agora deixo-vos um novo poema, todo o meu carinho, amizade e ternura que deposito no coração de cada um de vós com toda a minha AMIZADE. Um beijo enorme para todos.

Que tudo vos corra como desejam, e a Vida vos sorria SEMPRE.

sexta-feira, janeiro 22, 2021

CORAÇÕES

Corações de aço enfeitados de miosótis

navegam em águas de profunda ilusão.

Hirtos, alinhados por um duro "Rigor Mortis",

que nos trespassa com a agrura de um furacão.

Corações de pedra esculpidos no medo,

enfeitados de velozes rasgos de paixão.

Corações agrilhoados aos degredos

da sombra dos dias que passam em vão.

Corações de água varrendo a imensidão,

como pétalas de orvalho, como névoa de Verão,

lavando as horas sem tempo ou exactidão,

escorrendo monótonas, como olhos na escuridão.

Corações de vento, sem sul nem norte,

sem princípio nem fim. Sem cor nem brilho.

Corações de aço, de pedra, de morte,

corações sem rumo, sem nome nem trilho.


Lágrimas de lua







O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...