sábado, abril 24, 2010

ANIVERSÁRIO


A neblina matinal cheira a musgo,

cheira a pinheiro e alfazema,

à tímida violeta. À caruma molhada.

Hoje a rima fugiu sem destino

mergulhou no silencio duro e doce

que envolve a memória e a dor.

Que envolve a saudade e o sorriso amargo.

Escondida entre os pinheiros sábios

está a alma, o coração, o sentimento,

está um sopro de vida.

E a neblina cheira a vida, a musgo

verde, a terra túrgida e perene.

Em conciliábulo de deuses passam as horas

mortas; Vivas de memórias e sonhos

de desejos e lágrimas.

Hoje a neblina tem um cheiro profundo,

um lágrima no rosto, um nome nos lábios

e uma dor de saudade cravada no coração...

A neblina cheira a musgo verde de saudade.

O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...