Dobrei os restos, as sobras,
arrumei-os no esquecimento.
Alisei da vida todas as dobras,
dos sonhos, de cada momento.
Enterrei todas as lágrimas
e apaguei a chama ardente,
depus o escudo e a esgrima
fechei a porta, tranquei o batente.
Dobrei tudo o que sobrou
sem mágoas e sem pensamentos,
e deste espaço que ficou
quero fazer novos momentos.
Do vazio que não destrói
quero que permaneça apenas
esta calma que não dói
esta dor que não tem penas.
5 comentários:
Simplesmente maravilhoso!
Como tudo que escreves.
O fascínio, a delicadeza,
o sentimento se derramam
em cada palavra tua...
Tenha uma semana maravilhosa.
Beijo.
Querida Amiga,
quantas vezes se tranca a porta,se atira com a chave,se limpa as lágrimas e se diz ''chega''
Quantas for preciso,porque sabemos que somos guerreiras e que o grito que tentamos muitas vezes sufocar será libertado.
Tua poesia me faz esquecer de alguns caminhos do mundo,te ler é dar luz a alma.
Obrigado por teu comentário, senti tua forca de amizade e ando a precisar disso.
Desejo que te encontres em nuvem de sonhos de felicidade e que tudo seja rosas em teu jardim da vida,mas rosas sem espinhos.
mil beijos com amizade
Rachel
há portas que nunca se fecham! ninguém sabe se é bom ou não que se fechem, mas a verdade é que tu também não as fechas de vez, deixa-as sempre entreabertas e resulta sempre.
Que tenhas de facto fechado a parta e trancado o batente á tristeza, que os momentos que queres sejam de paz e felicidade...
Saudade
Não desistas de viver a vida intensamente! Tudo é tão breve... e a vida tem tantas coisas belas para desfrutar!!!
Abraços!
AL
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