terça-feira, junho 30, 2015

DEIXAS?












Gosto-te mais que chocolate e sabes que o adoro.
Gosto-te mais que água e sabes que sem ela não vivo.
Gosto-te mais que o por do sol no Outono, e sabe que neles moro
e neles te busco na linha do horizonte, e é neles que sobrevivo
a cada ausência, a cada distancia, a cada silencio calado.
A cada sonho mudo, preso na garganta e nas mãos…Tão apertado!
Gosto-te assim sem saber dizer, porque gostar de ti não se diz,
gostar de ti é um mundo, um caleidoscópio de cores e cheiros e sons.
Gosto-te de corpo e alma, de coração, de mãos, de olhos e de nariz,
porque te cheiro e me perco, porque te toco e me rendo aos teus tons,
aos teus acordes e notas. Ao teu riso e ao teu choro e quero cada lágrima
que derrames para nela chorar também. Deixas? Permite que encontre a rima,
que faça um poema, um conto. Que te ame como se não houvesse amanhã,
e hoje o tempo escasseasse e eu já não conseguisse correr para te ter?
Deixas? Permites que te goste desta forma inteira, rubra como uma nova manhã?
Deixas que te goste, que te queira, que te respire, que te viva com todo o meu ser?

Sabes…Gosto-te mais que tudo o que gosto….

Deixas que te ame assim?

quarta-feira, junho 17, 2015

UM DIA...TALVEZ UM DIA...


Um dia haverá paz, acordo e entendimento.
Um dia haverá sossego,  céus  limpos e brilhantes,
um dia saberemos olhar em conjunto o firmamento
e encontrar as mesmas estrelas distantes mas vibrantes.

Um dia deporemos as armas, a agressividade e o azedume.
Um dia seremos capazes de dar os passos concretos.
Um dia saberemos resolver e calar todo o queixume,
tudo o que emperra o caminho impedindo dar passos certos.

Um dia imperam os sorrisos,  o sonho e as gargalhadas,
seremos de novo crianças sem preocupações nem barreiras.
Um dia entenderemos a vida, riremos das encruzilhadas.
Um dia...Quem sabe um dia não ultrapassamos as cegueiras
e simplesmente aceitamos tudo o que temos nas mãos....


O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...