Calam-se os sentimentos, enterrados
vivos, no fundo da alma,
ou poço sem fundo, ou abismo sem volta.
E depois? Depois a vida, depois o amanhã, o continuar.
Matam-se os sentimentos onde nada importa, nem a calma,
nem a ira, nem a dor, nem mágoa ou a revolta.
E depois? Depois... o nada, ou o tudo, depois o acreditar.
Olhos no céu, ensombrado e negro, céu de tempestade,
céu de desolação e tormenta.
Mãos no mar, profundo, tão doce quanto traiçoeiro,
tão belo quando feroz. Quanto pode o amor? A amizade?
Quanto pode o perdão, se a dor aumenta?
Como navega o barco que perdeu o timoneiro?
Porquê? será a eterna pergunta de um alma magoada,
em busca, silenciosa e contida, arrepanhada de ausência.
Enxovalhada de abandono, na dúvida amortalhada.
A um tempo leve, dura, de efémera existência.
Calam-se os sentimentos, caídos num qualquer poço sem fundo,
abafados de sonhos, despidos de lutas inglórias e duras,
tombados na batalha da vida, feridos de desprezo.
Calam-se os sentimentos, amortalhados neste mundo,
para que passem ao oblívio, sendo apenas memórias puras
de onde se expurgou o veneno. Maldade e menosprezo.
E depois? Depois... a vida, o amanhã... o que for....
ou poço sem fundo, ou abismo sem volta.
E depois? Depois a vida, depois o amanhã, o continuar.
Matam-se os sentimentos onde nada importa, nem a calma,
nem a ira, nem a dor, nem mágoa ou a revolta.
E depois? Depois... o nada, ou o tudo, depois o acreditar.
Olhos no céu, ensombrado e negro, céu de tempestade,
céu de desolação e tormenta.
Mãos no mar, profundo, tão doce quanto traiçoeiro,
tão belo quando feroz. Quanto pode o amor? A amizade?
Quanto pode o perdão, se a dor aumenta?
Como navega o barco que perdeu o timoneiro?
Porquê? será a eterna pergunta de um alma magoada,
em busca, silenciosa e contida, arrepanhada de ausência.
Enxovalhada de abandono, na dúvida amortalhada.
A um tempo leve, dura, de efémera existência.
Calam-se os sentimentos, caídos num qualquer poço sem fundo,
abafados de sonhos, despidos de lutas inglórias e duras,
tombados na batalha da vida, feridos de desprezo.
Calam-se os sentimentos, amortalhados neste mundo,
para que passem ao oblívio, sendo apenas memórias puras
de onde se expurgou o veneno. Maldade e menosprezo.
E depois? Depois... a vida, o amanhã... o que for....
6 comentários:
Em cada abismo há o inverso do olhar: um céu a despertar...
Tão triste, tão profundo!
Minha querida um grande beijinho no teu coração.
Nem sempre o amanhã é o resultado do ontem e do hoje. Mas acho que vale a pena perdoar, sempre. E bem-aventurados os que acreditam. Como sou agnóstico, não tenho fé e, por isso, o depois é uma incógnita que não me preocupa.
Excelente texto/reflexão, minha amiga, gostei imenso.
Tem uma boa semana.
Beijo.
OI LUAR!
MUITAS VEZES É NESTE DESAMPARO DOLORIDO DA PERDA,,QUE NOS RECONSTRUÍMOS.
IMENSAMENTE TRISTE E BELO, VALENDO MUITO PELO ENCANTO QUE NOS TRAZ À ALMA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Oi Linda...
Pelo que vejo continuamos as duas sem rumo e vendo as coisas um tanto ou quanto péssimas ou!...vendo a realidade...
Saudades...
Beijo meu
Lua de Sonho
Gostei de reler o teu magnífico texto.
Fico à espera de novo post.
Querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
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