Pouca-terra, ou
muita terra: assim passam os tempos,
assim passam os
anos e corre o comboio pela vida.
Quantos entraram
nele? Não sei, perdi a conta.
Perdi as
paragens onde entraram e saíram. Os momentos
que foram
lições de vida, pedaços de alma dividida.
Mas todos
deixaram elos, traços, marcas de remonta.
Corre, ainda, o
comboio; o meu comboio de vida,
e entram e saem
passageiros, passam estações de fugida.
imagem retirada da net |
Pouca-terra e
muita terra. Sim, muita terra percorrida,
sonhos trocados,
lágrimas escorridas, sorrisos e gargalhadas.
Corre o comboio
na linha, sempre em frente sem parar.
Nele ficam as
memórias, os momentos e a dor da partida.
Mas os nossos
comboios têm rumo, têm esperanças guardadas,
e têm momentos
de agrura, lágrimas difíceis de calar.
E o comboio
não se detém, segue, segue sem parança,
ainda carrega
sonhos, ainda transporta a esperança.
lágrimas de lua