Sonhas as noites, os beijos, o amor?
Sonhas o termo-nos, sonhas os corpos?
sem a pressão mansa dos nossos corpos
na imensidão da noite escura,
nos lençois feitos de entrega, de paixão,
de sonhos e tanta loucura.
Amor, toma de novo a minha mão,
encontra-me nos desencontros da vida!
Preciso de ti! Cala esta dura ferida
que é ter-te sem te ter,
amar-te, querer-te e apenas permancer
na encruzilhada da vida aguardando o amanhecer.