sábado, setembro 12, 2009

ALMAS QUE PENAIS

A chuva, descendo suave, caiu

mansa e sombria como o dia,

tristonho, enfadonho e frio.

As gotas pérfidas e desconsertadas

cravaram as garras à porfia

nas minhas mãos desgarradas,

abertas, inertes, silenciosas.

A esperança morre tarde,

solteira, enrugada. Desastrosas

as almas que com ou sem alarde

vivem dela, por ela caminham.

Tristes almas que penais

nas estradas que se alinham

no horizonte longínquo e pensais;

A Esperança é o caminho.

Ai de vós que soçobrais!

Ai de vós que vos perdeis!

Porque a Esperança morre de mansinho.

4 comentários:

Feiticeira disse...

Olá

Fui entrando sem convite, desculpa-me, encontrei um cantinho lindo e agradavel que se me permitires voltarei mais vezes.

Beijos

FOTOS-SUSY disse...

OLA AMIGA, BELISSIMO POEMA... FIQUEI FASCINADA!!!
VOTOS DE BOM DOMINGO, BEIJINHOS DE CARINHO,

SUSY

jo ra tone disse...

Como sempre um belo poema.

Bom Domingo
Beijinhos

Whispers disse...

Querida Amiga!
Sempre serás a minha poetisa preferida.
Cada palavra, cada sentimento, cada emoção, cada carinho, tuas palavras o sabem bem descrever
Eu já tinha saudades de te ler, pena que não escrevas mais e mais
Desejo que estejas bem, que tudo na tua vida esteja a te sorrir
Mil beijos desta tua amiga
Rachel

O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

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