A chuva, descendo suave, caiu
mansa e sombria como o dia,
tristonho, enfadonho e frio.
As gotas pérfidas e desconsertadas
cravaram as garras à porfia
nas minhas mãos desgarradas,
abertas, inertes, silenciosas.
A esperança morre tarde,
solteira, enrugada. Desastrosas
as almas que com ou sem alarde
vivem dela, por ela caminham.
Tristes almas que penais
nas estradas que se alinham
no horizonte longínquo e pensais;
A Esperança é o caminho.
Ai de vós que soçobrais!
Ai de vós que vos perdeis!
Porque a Esperança morre de mansinho.
4 comentários:
Olá
Fui entrando sem convite, desculpa-me, encontrei um cantinho lindo e agradavel que se me permitires voltarei mais vezes.
Beijos
OLA AMIGA, BELISSIMO POEMA... FIQUEI FASCINADA!!!
VOTOS DE BOM DOMINGO, BEIJINHOS DE CARINHO,
SUSY
Como sempre um belo poema.
Bom Domingo
Beijinhos
Querida Amiga!
Sempre serás a minha poetisa preferida.
Cada palavra, cada sentimento, cada emoção, cada carinho, tuas palavras o sabem bem descrever
Eu já tinha saudades de te ler, pena que não escrevas mais e mais
Desejo que estejas bem, que tudo na tua vida esteja a te sorrir
Mil beijos desta tua amiga
Rachel
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