Aprendo a viver meia vida, como a vida permite,
com o coração dividido entre o querer e não querer,
nada é como se sonha, tão pouco como se admite.
A luta é um caminho sem luz por percorrer,
aprendo a viver meia vida, assim me deram sem escolha,
e oscilo qual baloiço de menina, entre o sim e o não.
com o coração dividido entre o querer e não querer,
nada é como se sonha, tão pouco como se admite.
A luta é um caminho sem luz por percorrer,
aprendo a viver meia vida, assim me deram sem escolha,
e oscilo qual baloiço de menina, entre o sim e o não.
Sou como a borboleta que, presa, através do casulo olha,
olha sem ver, sem esperar e a um tempo esperando em vão.
Aprendo a viver meia vida, nesta vida sem parar,
onde me esforço por não ver, não sentir e não pensar.
Aprendo a viver meia vida seguindo as pegadas do vento,
como folha sem rumo, como bruma ténue na alvorada
onde me perco, me embrulho e me sento,
onde vivo e me encontro sempre nesta encruzilhada
de viver apenas meia vida, caminhando dividida
entre o sonhar e o acreditar, e a esperança perdida.
3 comentários:
Minha Amiga
Forte demais tuas palavras!!! Dificil será encontrar saida, desistir será aceitar a derrota.
Beijinho bom fim de semana
E será que há viver uma vida inteira? Tudo depende das tuas exigência...e tu aceitas o que tens e contentas-te com isso, embora me pareça que vivas por inteiro não em tudo, mas na maior parte das coisas. Quem é que tem tudo por inteiro?!
Olá Amiga
passei para te desejar um bom fim de semana.
Beijinho
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