a ausência dói,
como o sonho que vem morrer
na maré do tempo passado.
Perdido.
A verdade é como a adaga dura,
como a mó que mói
o sentimento que teima em sobreviver
e se lança contra o rochedo calado.
Emudecido.
Pássaro negro de olhos em fogo,
quantos sonhos rasgaste a rogo
de um destino embravecido?
De um mar louco, enraivecido?
Quantas lágrimas de sal por enxugar,
quantos mais sonhos ainda irás matar?
Como um grito na imensidão da vida,
vazia de esp'rança, plena de certezas,
vulcão de dor, lava de desalento.
Caída na areia húmida, enegrecida,
banhada pela fria lua das profundezas
da ausência e do esquecimento...
Como um grito na noite acesa
3 comentários:
só os bons momentos não são suficientes?
Minha querida
Tuas palavras emocionam.
A verdade dói, por vezes está à nossa frente e por vezes tentamos não a ver, talvez para não sofrer.
Beijinho e uma flor
Minha querida
Por vezes há uma ausência presente. que magoa e nos rouba os sonhos.
O teu poema tocou-me muito e disse-me tanto de mim.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
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