os sonhos rasgados e as esperanças perdidas.
As águas presas entre estanques comportas
debatem-se por liberdades incontidas,
por espaços abertos e margens verdejantes,
por correrem sem tempo saltitantes.
Sob os pés nus o vazio hiante,
o espaço deserto de um inverno escuro,
e a melodia desconsertada e sussurrante
de um trilho apertado, despido e duro.
Vazias as mãos abertas, despido o coração
sem cor. Só o espaço atapetado de imensidão.
Sob os pés nus a vida flui somente...