resvalando mansamente para um abismo que desconheço
e não temo.
Vogo como folha perdida em vendaval encarniçado,
como alva espuma em maré viva onde envelheço
mas não tremo.
Deslizo sem ruído pelas dobras desta vida,
ora vou, ora venho...Ora estou, ora fui,
olho sem ver, sonho se sonhar, quero sem querer.
Desejo sem desejar, acredito sem acreditar no amanhecer.
Empurrada, puxada, repartida e dividida,
passo a passo trilho o caminho que se dilui.
Deslizo na imensidão dos pálidos dias sem rumo,
como desfolhada margarida em agreste invernia,
como encanecido carvalho que perdeu o prumo
e se vergou silencioso à gelada ventania....
5 comentários:
Boa tarde!
Vim conhecer seu espaço, fiquei a principio meio perdida em comentar seu texto. Não sou boa nas letrinhas, senti um tanto triste suas palavras.
Tenha um final de semana abençoado.
Venha me visitar ,ficarei feliz em recebe-la. beijos em seu coração.
Querida li e reli, apenas te digo, fiquei com um nó na garganta, como te entendo amiga, tu sabes.
bom fm de semana
beijinho e uma flor
Gostei imenso do teu poema, é magnífico.
Um beijo, minha querida amiga.
Reli e continuei a gostar.
Minha querida amiga, deixo-te beijos.
A inconstância de uma vida constante...
Um querer ser, quando não se é... isto? é o ser humano....
Gostei muito
bj
anacosta
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