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Na vida não há “ses”.
Na vida tudo é ou não é. Um “se” nada traz, nada dá.
Um “se” é a indefinição de um “é” e a dúvida de um “não é”
Na vida não há “ses”.
Na vida tudo é luta entre opostos, sim e não, há e não há.
Início e fim, tudo é luta nesta arena onde se morre de pé.
Na vida não há “ses”.
Porque os “ses” nada são, apenas indecisões, meias tintas,
Dúvidas em eterna incerteza. Respostas nunca encontradas.
Na vida não há “ses”.
Tudo deve ter um rumo certo, não pode haver respostas
indistintas.
Não há lugar para dúvidas, só passadas certas e orientadas.
Na vida não há “ses”.
E quando os há perdemos tempo, espaço, rumo,
perdemos o pé e o caminho, perdemos a força, rodopiamos sem sentido.
Na vida não há “ses”.
E quando os há ficamos cegos, surdos, tudo se esconde no
fumo
com que a vida nos vai envolver. E o nosso caminho esbatido
perde as cores, perde o brilho, perde o sabor e o odor.
Perde a forma de caminho, é apenas pó e suor, é apenas e só
dor.
Na vida não há “ses”. E quando os há, não há vida.
1 comentário:
As tuas palavras tão fortes e decisivas que deram para reflectir bastante!
Gostei muito e continuo a reflectir.
Tenho algo que escrevi sobre os tais "ses" e nunca publiquei, talvez porque tenho muitos "ses" à minha volta, será por isso que eu não viva e apenas sobrevivo.
Um grande beijinho com muito carinho e Amizade.
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