olhei o infinito que contém
uma esperança,
quebrei amarras, lancei as velas de temperança.
Despi o manto de negro fumo e falsa calma.
Vim ver o outro lado do mundo; que não conheço,
onde tropeço, mas me embrenho e recomeço.
Vim beber a aurora aos horizontes do amor,
ainda que haja noite, penumbra e sombra,
haverá sempre a esperança, remédio que desensombra
as agruras do caminho. Bebo naquele rubro fragor
de quem semeia novas sementes em terras de poesia,
em sonhos de menina, em trajes de fantasia.
Vim beber a vida aos horizontes da alma.
Nasce o dia: um novo dia, esplendor que acalma
Lágrimas de lua
Lágrimas de lua
4 comentários:
Beber das nascentes assim puras, é mesmo "beber a vida aos horizontes da alma".
Excelente poema, parabéns.
Bom fim de semana, querida amiga.
Beijo.
[...]"Bebo naquele rubro fragor
de quem semeia novas sementes em terras de poesia,
em sonhos de menina, em trajes de fantasia."[...]
belo, minha amiga!
e nas nascentes
a pureza
o amor.
ainda o dia vai a meio
e o sonho entranha-se
semente naquilo que leio.
um beijo no Luar.
Com o novo dia nasce a esperança!
Minha querida tem uma boa semana.
Beijinho com muito carinho.
Voltei para ver as novidades.
Mas gostei de reler.
Bom resto de semana, querida amiga.
Beijo.
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