deixo que me sufoque
que simplesmente me afogue,
e que tudo em mim soçobre com calma.
Na distancia abandono os meus sonhos,
as lutas sem sentido e os desejos sem cor.
Abandono os laivos de um efémero amor,
navio fantasma entre nevoeiros medonhos.
No silencio abandono o coração cansado,
as mãos desgastadas, a alma desbotada,
o riso esquecido e a lágrima disfarçada.
No rio da vida abandono o meu ser desencantado
2 comentários:
Hão-de vir amorosas mãos arrebatar-te, devolver-te os sonhos, fazer pulsar o coração, devolver-te o sorriso, colorir teus desejos!...
Beijos,
AL
Querida
Não! Não deixes que que silêncio vença, não abandones esse teu coração mesmo cansado.
as arvores estão a florir e as flores te devolverão os teus desejos.
Beijinho e uma flor
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