Quando a lua descer sobre a imensidão do desejo,
quando as estrelas explodirem em mil estilhas,
e o grito rasgar a noite sem pejo.
Quando as mãos sofregamente se tocarem
e as lágrimas redondas das partilhas
descerem mansas pela face e se entregarem.
E quando os corpos sem barreiras se doarem
nos doces lençóis da madrugada,
e banhados pelos raios de sol entoarem
a melodia suave da efémera felicidade,
deixando a indelével marca enrugada
de uma vida sem saída.
Então o noite será um fulgurante momento de intensa e breve euforia.
4 comentários:
Breve euforia...que se faz eterna, nas nossas memórias.
A noite vem plena de luz,
faz-nos o leito,
beija-nos as pálpebras,
desnuda-nos...
é aqui a fome nua,
o prazer exacto
a luz e o olhar
acendendo o desejo,
a carícia suprema
acendendo o corpo do poema!
Ternos beijos!
AL
Estou sentada à minha janela
como companhia a solidão
olhando a lua
observando seu brilho
que me dá atenção.
Beijo
Perfeito...um poema lindo que me tocou. Bj
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