Abri a minha janela perdida;
Deixei entrar um dia o sol de Verão,
voguei em todas as galáxias,vivi todas as estrelas,
percorri todos os mares, naveguei a ilusão.
Abri a minha janela ingénua;
Pintei a vida de mil cores em muitas telas,
entreguei-me, amando, sem restrições.
Fui pássaro, borboleta, fui vulcão em convulsões.
Abri a minha janela confiante;
Acreditei no sonho, na paciência,
na força imensa de um coração.
Acreditei e perdi toda a existência.
Abri a minha janela escondida;
Desdobrei-me nos cantos da paixão.
Amei, amando sem tempo nem limite,
descobri o que a vida não permite,
e fechei chorando a minha triste e vazia janela de solidão.
Um local tranquilo onde os raios de lua, feitos palavras, lançam feitiços e enxugam lágrimas
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5 comentários:
O poeta navega nas palavras naufragadas na solidão!
Na caminhada das nossas vidas são muitas as vezes que abrimos e fechamos janelas! Depois do meu marido falecer, essa janela foi aberta, a minha grande companheira a "solidão" a única que não me abandonou, mas como tudo, tem um fim.
Bom fim de semana querida
Beijinho e uma flor
Viveste muito bons momentos e vais continuar a fazê-lo com certeza :)
Abre a janela ao amanhecer... verás em cada dia novos horizontes!...
Beijo!
AL
Minha querida
Que essa janela se volte a abrir e a Primavera volte a florir.
Lindo como sempre.
Um beijinho com carinho e desejando um bom fim de semana.
Sonhadora
Sou um devoto fazedor de sonhos
Um homem que segue o destino
A minha sombra nem sempre me acompanha
Nem sempre acredito haver um ser divino
Nem sempre acredito que há coisas para a creditar
Nem sempre uma viagem tem um feliz fim
Já acreditei no imenso do sentir de gente
Que me disse sentir tanto por mim
São tão perfeitas as flores
Não morrem, apenas se despem das cores
Doce beijo
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