Em turbulência e em desalinho como o sopro de uma feroz tempestade,
mas onde o sol sempre põe o seu toque de fugaz e breve luminosidade.
Ou um adeus de gloriosa luz onde todos os sonhos acontecem
e parece que nada os pode matar, até que as palavras anoitecem
e como punhais ferem sem dó a magoar.
E depois fica o infinito mar onde cada onda é um eterno renovar.
E onde cada sonho se embrulha na espuma para não mais acordar.
E onde cada soluço das ondas é um beijo de maresia e sal
e cada requebro de espuma tenta apagar a dor e o mal....
Há "balões" vermelhos de festa a celebrar um sol que o inverno quis dar ao mundo. Um estrela que no céu brilha e aquece um coração vestido de gelo e silêncio profundo.
3 comentários:
Triste e tão lindo. As imagens são belíssimas.
Beijinho Luar e bom restinho de domingo.
Há em nós um mar de palavras que nos une
Há uma ponte de desejos escondidos
Há vagas de azul e de ternura
Há uma lágrima voraz feita de sal
Há um beijo escondido em cada rima
Há um tempo nunca ultrapassado
Há o medo de não haver depois
Há a arte de saber amar somente
Como quem só por si ama por dois!
Saudades!
AL
Há que desvestir o coração do gelo que muitas vezes impedem de sentir o calor do sol que se finda na tarde, pois são os raios que aconchegam os sonhos... E são eles que nos impulsionam para o nosso melhor!
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