sábado, janeiro 23, 2016

NO MEU SILÊNCIO


Quando o silêncio é um segundo 
perdido nas areias rubras de um deserto
esquecido e abandonado no mundo.
Quando a distância não é o longe nem o perto
é o espaço que medeia entre o sim e o não.
Entre a raiva e o amor, entre a dor e o perdão.







Então as memórias são grãos de areia
escoando lentamente por entre os dedos,
são a vida que se esvai e já escasseia,
são os grilhões de todos os meus degredos.
Só o silêncio grita no caminho que percorro,
só o silêncio, a distancia e o abandono onde morro

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O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...