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Na fria noite da tua ausencia,
no gélido beijo do teu lugar vazio,
na minha louca persistencia
em procurar-te em desvarío.
Na escura noite de solidão,
em que mordo, sedenda, o lençol frio
e calo o desejo, em turbilhão,
do teu corpo correndo como um rio
de dádiva e seiva viva.
Esta dor que me criva
de lembranças sem fim!
Ah noite gélida de incontido desejo,
das noites em que te fundes em mim!
E dos teus olhos que são um lampejo,
deste amor intemporal e imenso.
5 comentários:
Uma cama fria numa noite gelada é pior que dormir no Polo Norte. Apenas um amor imenso e intemporal resiste a tanta frieza, um amor como aquele que tu cantas neste bonito poema. Obrigado amiga pelo teu comentário e pela tua compreensão. A vida é feita também de rendições como aquela que contei.
Um beijo amigo, e que a luz mansa do teu luar continue a iluminar este universo bloguista.
A ausência desembrulha reações incômodas em nossa alma como o sentido de vazio e de dor.
Palvras que refletem a emoção de quem talha a arte.
Beijos de manhã de Sol.
E do teu cheiro que me purifica como incenso.
No teu lugar vazio, frio, eu ainda te vejo.
Desculpa, não resisti ;)
Mais um belo poema de amor e saudade.
È sempre um prazer ler-te.
Bjnhs
Voltei só para dizer que foi mesmo a pensar no Cat People que escolhi a música ;)
Bjnhs
Lindo texto!
Pleno de sensações
rico de sentimentos!
O desejo
é uma fogueira ardente
e quando amamos
é um vulcão em chamas!
Mas a brasa longe
do fogo esfria
e só mesmo um "amor
intemporal e imenso"
resiste aos furacões
da solidão...
Beijo.*Juli*
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