Como pétala arrancada da corola,
como folha enrugada levada pela ventania,
como salpico de espuma ancorado no nada.
Como ave sombria em doirada gaiola,
como barco perdido em lenta agonia,
como grito mudo em boca calada.
Como gota de orvalho sem brilho, na madrugada,
levada pelo vento; Vazia, somente empurrada.
Um local tranquilo onde os raios de lua, feitos palavras, lançam feitiços e enxugam lágrimas
sexta-feira, abril 27, 2012
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5 comentários:
Triste!
Com uma beleza muito própria.
Palavras que me dizem muito, tal como as minhas lágrimas são os meus gritos abafados.
Bom fim de semana
Beijinho e uma flor
De uma tristeza cortante mas, muito lindo!
Beijinho,
Ana Martins
Por vezes, os dias são o absurdo do tempo que em nós fica doendo...
Beijos!
AL
Estás cheia de força, eu sei que sim, estou aqui :)
Um sentir que doi...
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