Basta de ser lixo, de ser resto, de não ser.
Basta de olhar em volta e nada ter!
Basta de me curvar, de tudo mudar e de ceder
aos caprichos, humores, e ao tempo que houver.
Chega de esperar porque não pode vir,
não quer, não sabe ou simplesmente desistiu.
Chega de ficar na vida a resistir
e nada mais ter que algo que já partiu.
Basta de ser uma coisa que se manobra,
que se estende agora e logo se dobra
para não aparecer, para não existir,
para estar arrumada mas pronta a servir,
mal surja a hora, o minuto, o dia.
Basta de ser trapo que se amarrota a um canto,
de ser a roupa no final de um dia
onde o suor impera a par com o desencanto!
Basta de ser lixo, ser resto, ou de não Ser!
Basta de olhar em volta e nada ter!
Basta de me curvar, de tudo mudar e de ceder
aos caprichos, humores, e ao tempo que houver.
Chega de esperar porque não pode vir,
não quer, não sabe ou simplesmente desistiu.
Chega de ficar na vida a resistir
e nada mais ter que algo que já partiu.
Basta de ser uma coisa que se manobra,
que se estende agora e logo se dobra
para não aparecer, para não existir,
para estar arrumada mas pronta a servir,
mal surja a hora, o minuto, o dia.
Basta de ser trapo que se amarrota a um canto,
de ser a roupa no final de um dia
onde o suor impera a par com o desencanto!
Basta de ser lixo, ser resto, ou de não Ser!
2 comentários:
Poema muito, muito forte...
Adorei a garra da escrita, parabéns
Querida amiga:
Adorei os teus versos!
Concordo plenamente com o que escrevestes.
Existem momentos em nossas vidas
que temos que "dar um basta..."
Como escreveu Vladimir Maiakovski:
"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor"
Não sabes a alegria que sinto
quando recebo tua visita.
És sempre tão doce e gentil.
Um ser humano que revela sua generosidade em cada palavra
que escreve...
Obrigada pelo carinho.
Um abraço carinhoso.
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