sexta-feira, setembro 22, 2006

OSCILANDO ENTRE BRUMAS


E a vida passa, dia-a-dia.
Arrastada, dolente, perdida,
abrindo uma ferida desmedida
enquanto tudo se esvaía.
À minha volta o fumo
sem cor, da ausência,
da tua ausência sem rumo,
do meu peso de consciência
de saber que tens outra vida,
essa da qual não participo
Mas que é entre nós dividida

1 comentário:

Anónimo disse...

Bonito mas melancólico. Tanta tristeza minha amiga. É do Outono talvez. Um beijinho e obrigado pelas tuas visistas e pelas tuas palavras. Bom fim de semana

O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...