E a vida passa, dia-a-dia.
Arrastada, dolente, perdida,
abrindo uma ferida desmedida
enquanto tudo se esvaía.
À minha volta o fumo
sem cor, da ausência,
da tua ausência sem rumo,
do meu peso de consciência
de saber que tens outra vida,
essa da qual não participo
Mas que é entre nós dividida
Arrastada, dolente, perdida,
abrindo uma ferida desmedida
enquanto tudo se esvaía.
À minha volta o fumo
sem cor, da ausência,
da tua ausência sem rumo,
do meu peso de consciência
de saber que tens outra vida,
essa da qual não participo
Mas que é entre nós dividida
1 comentário:
Bonito mas melancólico. Tanta tristeza minha amiga. É do Outono talvez. Um beijinho e obrigado pelas tuas visistas e pelas tuas palavras. Bom fim de semana
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