segunda-feira, outubro 22, 2007

CRUZ DE SOLIDÃO

Das trevas pode nascer a luz,

do erro pode crescer o perdão,

da vida a paixão que seduz,

a presença na solidão.

O desalento será um passado

morto, esquecido e enterrado.

A vida sorrirá uma vez mais,

abre-lhe as portas, cala-lhe os ais,

arranca-he as feias roupagens

veste-a de arco-iris brilhante,

enche-a de bucólicas paisagens

torna-te seu rendido amante.

Deixa que das trevas nasça a luz

e do erro nasça o perdão,

solta o teu coração da cruz

dessa cruz de solidão.

6 comentários:

Phantom of the Opera disse...

Nas trevas permaneço até que o olhar e o toque indique o caminho da luz.

O Amor que vive dentro de ti é algo de maravilhoso que deve ser descoberto e sentido.

Beijo-te suavemente

Rui Caetano disse...

A luz revolta-se na escuridão, a luz, se for lançada pelo nosso sentimento arrebatador, investe contra as trevas e sai vencedora, basta querermos e termos força para essa luta. Adorei o poema parabéns.

O Profeta disse...

Mágnifico, esmagador poema vindo do interior de um ser escepcional...


Doce beijo

david santos disse...

O caso Cláudia, não está perdido. Mandem Mails a esta gente e não só:

geral@embaixadadobrasil.pt

Temos que estar solidários com a menina Cláudia.

Pede a outros blogues que façam o mesmo.

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá Querida amiga, grata pela tua visita. Fiquei muito emocionada ao ler o teu poema.
Lindíssimo!!!
Muitos beijinhos,
Fernandinha

Anónimo disse...

Finalmente a alegria voltou. O optimismo e a esperança. Gosto de ver feliz. Um beijo.

O TEMPO PERDIDO NÃO SE RECUPERA

As palavras lançadas não voltam atrás, o tempo perdido já não tem retorno e a vida esvai-se, no silêncio voraz. Fica o caminho, diluído, sem...