Pelo tunel do erro perdi-me,
achei-me no deserto do desalento.
Trilho os passos sem sentido e sinto-me
oca, vã, sem rumo, sem sustento.
Hoje troco o sol pela noite escura,
troco a presença pelo abandono,
troco a certeza pela esperança futura.
Caminho um espaço sem retorno,
uma alameda de tristeza,
uma avenida de desinteresse.
Nada importa, só esta aspreza
de errar, cair, perder o interesse,
o rumo, a meta, perder-me de mim.
(Será que algum dia fui eu?)
Pelo tunel imenso e sem fim
arrastar os passos, suportar o erro,
levar a cruz, seguir em frente no breu
do desencanto com o fogo e o ferro
por companheiros e o peso da mentira.
4 comentários:
Minha amiga, tanta tristeza e tanto pessimismo. A vida deve ser alegria e esperança, pelo menos temos a obrigação de lutar por isso. Um beijo muito grande.
O erro nunca será teu, será sim de quem não compreender a beleza do teu olhar.
Gostava de te ver na Madrugada.
Beijo sereno
Minha amiga muito querida:
Ando me sentindo exatamente
como os teus lindos e tristes versos...
Mas sei que o inverno não é eterno
e a luz do verão irá aquecer minha vida novamente.
São fases de sofrimento
e amadurecimento.
Um escritor, Edson Marques
tem uma frase que acho incrível.
Ele diz:
"Não tenho medo do escuro,
quando entro no tunel,
acendo minha luz..."
E todos somos luzes, concorda?
Um abraço carinhoso, repleto
de energias positivas.
Beijo da amiga distante
que nunca te esquece.
Olá Luar perdido, está tão triste a tua postagem.
Que os meus beijinhos te animem.
Fernandinha
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