Como o vento,
queria ser como o vento
que passa ora brando ora forte,
mas não fica, nada o prende nem a morte.
Como as nuvens,
queria ser como as nuvens
que cruzam os céus em movimento,
chovem, ensombram e desfazem-se no momento.
Como as aves,
queria ser como as aves
que esvoaçam sem se prenderem,
vão e vêem, voltam e vão sem se renderem.
Como a noite,
queria ser como a noite
e ter o eterno manto escuro a cobrir-me,
esconder-me, esquecer-me, suprimir-me.
Como o nada,
queria ser como o nada.
Deixar de ser, deixar de estar, apenas não ser,
apenas não ver, apenas...Desaparecer.
queria ser como o vento
que passa ora brando ora forte,
mas não fica, nada o prende nem a morte.
Como as nuvens,
queria ser como as nuvens
que cruzam os céus em movimento,
chovem, ensombram e desfazem-se no momento.
Como as aves,
queria ser como as aves
que esvoaçam sem se prenderem,
vão e vêem, voltam e vão sem se renderem.
Como a noite,
queria ser como a noite
e ter o eterno manto escuro a cobrir-me,
esconder-me, esquecer-me, suprimir-me.
Como o nada,
queria ser como o nada.
Deixar de ser, deixar de estar, apenas não ser,
apenas não ver, apenas...Desaparecer.
7 comentários:
Somos apenas pó largado ao vento que transporta o nosso corpo pelo universo dos sentires. A passagem por aqui é passageira daí estes sentidos permanecerem em nós, sobra o encantamento que a vida nos oferece.
A beleza está nas tuas palavras e nesse sentido que guardas em ti.
Beijo suave
És passaro na procura do sul...um ribeiro de águas desenfreadas de encontro ao azul...
Doce beijo
Belo e triste...
Poema,
Queria ser este poema
Para rimar de volta à poetisa
A tempestade reduzida a uma brisa.
Bjnhs
Olá poema muito sentido, tocou o meu coração.
Beijos!
F.C.
Bonito este cantinho.
Beijo fantasma.
Passei pra deixar-te um beijinho de boa noite.
Fernandinha
Há um espaço aberto
Estas pedras guardam segredos do tempo
Aromas dispersos invadem-me a lembrança
Este mar tem as cores do perdido sentimento
Bom fim de semana
Doce beijo
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