Quando a vida nos arrasta sem ter dó,
nos fere, nos arrasa, nos magoa,
nos atola e nos esmaga no pó,
quando tudo se quer e nada se perdoa,
como se volta a dizer ; Amo-te?
Quando vemos o dia novo nascer
nos braços do ser amado,
e sentimo-nos crescer
num sentimento enorme, desmesurado,
como se evita dizer de novo; Amo-te?
Quando o soluço morre na garganta,
e no peito se guarda a dor,
quando o sentimento se agiganta
e nos invade de novo o calor,
como se cala a palavra; Amo-te?
Cala-se num beijo trocado,
no abraço partilhado,
nas mãos unidas,
nas vidas divididas.
1 comentário:
Num olhar em silêncio cúmplice de um desejo que se sente na pele arrepiada.
De um querer sem limites ultrapassando todos os obstáculos.
Assim se desvanece as duvidas dos seres que se amam.
Beijo profundo
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