Gotas de chuva cálida
caem como lágrimas de verão,
Na aurora ainda pálida
adivinha-se o perdão.
Perdão por um amor inconfesso,
perdão por uma espera magoada,
perdão por um beijo que professo,
que desejo em agonia prolongada.
Gotas de orvalho odoroso
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perdido na ténue nebelina,
sol que força teimoso
a espessa bruma matutina.
Perdão pelo amor calado,
amordaçado em meu peito,
perdão pelo doce pecado
dos corpos unidos no leito.
Gotas de cálida paixão,
febre de entrega e partilha,
olhar perdido na imensidão
da ausencia que magoa e fervilha.
Perdão pela boca calada
pelo beijo por trocar,
perdão pela palavra encerrada
no coração por se dar.
Gotas de chuva cálida
como tormenta de verão,
descendo pela face pálida
anunciando a paixão.
2 comentários:
Mais um excelente poema para encantar o nosso olhar. Escreves divinamente cara amiga.
Abre o coração e deixa-o viver não o guardes... dá-lhe vida e alimento para ele crescer sem parar.
Beijo profundo
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