Branco, imaculadamente branco,
desliza o cisne, mudo e majestoso.
O seu navegar suave e franco,
o porte elegante e garboso
de quem do lago é senhor e rei.
Mas na sua alma, o silencio é lei,
no seu pescoço fino, emplumado
uma garganta se esconde calada,
e o tempo passa breve esfumado
pelo seu corpo de ave amordaçada.
Branco, de uma alvura imaculada,
desliza solene na água gelada.
Nesse derradeira hora em que a vida
se esvai e o sopro quente esmorece,
da sua garganta muda e dorida
um grito se eleva e então acontece;
O seu canto final lança ao ar!
Morre o cisne devagar,
morre como sempre viveu,
elegante, sóbrio, garboso,
e num silencio muito seu
tomba o pescoço majestoso.
desliza o cisne, mudo e majestoso.
O seu navegar suave e franco,
o porte elegante e garboso
de quem do lago é senhor e rei.
Mas na sua alma, o silencio é lei,
no seu pescoço fino, emplumado
uma garganta se esconde calada,
e o tempo passa breve esfumado
pelo seu corpo de ave amordaçada.
Branco, de uma alvura imaculada,
desliza solene na água gelada.
Nesse derradeira hora em que a vida
se esvai e o sopro quente esmorece,
da sua garganta muda e dorida
um grito se eleva e então acontece;
O seu canto final lança ao ar!
Morre o cisne devagar,
morre como sempre viveu,
elegante, sóbrio, garboso,
e num silencio muito seu
tomba o pescoço majestoso.
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