Quando o coração já não bate,
quando os olhos já não vêem,
quando as mãos já não se estendem,
quando o sino toca a rebate
e as almas já não crêem.
Quando as vidas em farrapos pendem,
morre uma vida devagar,
sozinha num canto qualquer:
Barco perdido sem saber navegar,
leme partido, seu eterno mister.
Quando o coração toca a rebate
e a vida, a tom cinza, se esbate,
e os olhos já não crêem
as almas cegas não vêem.
Quando as mãos mortas nos pendem
em murmurios distantes,
como negros buracos hiantes,
navega uma vida perdida,
sem leme, qual asa partida!
5 comentários:
Quando chega a paz? Com as lágrimas da lua? Lindoooo...
Uma semana cheia de sonhos lindos.
Beijinhos embrulhados em abraços
Quando...quando...quando...o eterno quando. Quando eu crescer, quando eu amar, quando eu tiver, quando eu fõr, quando...quando...quando...
Quando o coração já não bater...
Quando os olhos já não virem...
Quando as mãos já não se estenderem...
Quando!
A vida é um quando contínuo...e eu sou um idiota para estar aqui com esta conversa.
Um beijinho grande minha querida amiga. Gosto muito de te ler, mesmo quando o poema é triste como este, e a música, linda, está a condizer.
Quando...quando...quando...o eterno quando. Quando eu crescer, quando eu amar, quando eu tiver, quando eu fõr, quando...quando...quando...
Quando o coração já não bater...
Quando os olhos já não virem...
Quando as mãos já não se estenderem...
Quando!
A vida é um quando contínuo...e eu sou um idiota para estar aqui com esta conversa.
Um beijinho grande minha querida amiga. Gosto muito de te ler, mesmo quando o poema é triste como este, e a música, linda, está a condizer.
Oh Gui! Qual idiota, qual quê! É mesmo assim; Temos tantos "quando" na vida, o que importa é que os nossos passos nos atirem sempre para um novo- Quando - sinal que estamos vivos. Não te parece?
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