No vazio das horas mortas
uma nuvem passa cruzando o céu lentamente,
deixando um rasto de folhas tortas,
secas, rodopiando sem sentido eternamente.
No vazio da vida sem rumo
nasce o sol deita-se a lua,
caminhando em busca do prumo
que acalme a alma fria e nua.
6 comentários:
No vazio do agora, branco, gélido, derrama-se a líquida e suave memória...
E as luas, azuis, entrelaçam-se com o odor ondulado do sempre.
Abraço resgatado ao vento, voos ou passos de luz, ecos de um nome amado... ausente.
No vazio das mãos, a ternura perdura...
Sim, ainda és a minha mais bela história...
No vazio do agora... tu, só tu, és o meu solo sagrado, o meu ventre alado... (e)terna*mente...
Deixo um beijo... de vento e lua.
Não há nuvem que preencha o vazio das horas mortas, mas o sol e também a lua podem servir de inspiração para encher o vazio de uma vida sem rumo. Não se diz que o Sol é rei e que a lua é feiticeira. A força do poder e o encanto da magia certamente que conseguem o milagre. Quanto à Rute, vamos lá deixar a magia da serra actuar e ver se consegue dominar aquela "fera". Quem sabe, ela vai até ao Monte da Lua, pode ser que aconteça algum feitiço.
No vazio da vida, há sempre o sentir de um coração
Pulsa ele em busca
Da sua alma e emoção
Calor emana em nós
Com o seu carinho e suspira pela ternura de quem a nós ,
nos dá a mão
Beijo de dia lindo
(*)
Mesmo no vazio da vida
Se pode descobrir a semente
Do recomeço
Beijo
luna
Alva pena transporta as mágoas
Rasga as águas e desalinho
Grito de gaivota, dança de amor
Penas choradas em tom baixinho
Boa semana
Mágico beijo
A luz do sol aquece a alma e o coração...
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